Senhor meu Deus, eu não tenho idéia para onde estou indo,
não vejo o caminho adiante
e não tenho certeza onde irá me levar.
Tampouco conheço a mim mesmo
e o fato de achar que estou cumprindo sua vontade
não me garante que estou fazendo o que devo.
Mas acredito que meu desejo de agradá-lo lhe deixe contente.
Espero que este desejo esteja presente em tudo o que faça.
E que eu sempre consiga mantê-lo em meu coração.
Se eu continuar assim, você me guiará pelo caminho certo
apesar das minhas dúvidas.
E eu nada temerei, pois você sempre estará comigo
e nunca irá me deixar enfrentar os perigos sozinho.
Muito mais do que a simples estória de Max, um garoto de nove anos que foge de casa e sai navegando pelo mundo para se tornar rei em um inconcebível reino de monstros, Where The Wild Things Are fala do encontro que cada um de nós deveria ter com seus "monstros" interiores. É só encarando e nos entendendo com nosso "lado B" que conseguimos nos relacionar de forma completa com o mundo que nos cerca. Essa é a minha interpretação desse lindo e singelo filme, que tanto me tocou e que por isso recomendo fortemente a todos que sabem da importância dos seus lados selvagens para o verdadeiro equilíbrio. E como já dizia Thais Curia, quem vê monstro não vê coração...