Sabadão de sol e temperatura super agradável, sem o habitual vento gelado. E penúltimo dia para ver a exposição The Real Van Gogh - The Artist and His Letters, no Royal Academy of Arts. Imperdível.
E lá fui eu, acompanhada pelo Rafa. Somos os únicos brasileiros da residência estudantil, e atuamos no 3º Setor. Incrível isso! Ele ficará em Londres por dois meses para estagiar em uma das melhores consultorias na área de sustentabilidade, a Volans. E é super gente boa.
Chegamos às 10h10 no museu, e mesmo assim ficamos 3 horas na fila. Mas valeu a pena. Foi maravilhoso ter tido a oportunidade de estar em contato com cerca de 40 cartas escritas por Vincent van Gogh (1853 - 1890) ao seu irmão mais novo, Theo - um art dealer que o financiou durante seus 10 anos de carreira, e também à sua irmã mais nova Willemien, e aos seus amigos artistas: Anthon van Rappard, Emile Bernard e Paul Gauguin.
O mais legal é que próximo de cada carta havia um esboço feito pelo próprio pintor para dar a idéia de como ficaria o trabalho citado na mensagem. E ao lado, a pintura correspondente já pronta. Para "fechar com chave de ouro" o sábado, nada melhor do que tomar um café com o José, Rosa e William - colegas espanhóis, em St. James Park no final da tarde.
E hoje o William me convidou para ver a exposição do Henry Moore (1898-1986). Chegamos no Tate Britain por volta das 10h30 e logo entrei em contato com a obra desse que foi um dos grandes escultores do Século 20.
O corpo humano e particularmente a figura feminina reclinada deram a ele liberdade para inventar uma nova forma. Ele também inovou no uso de materiais. Como um artista em desenvolvimento nos anos 20, ele estava determinado a se distanciar da tradicional escultura clássica e das restrições do modelo acadêmico.
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