Churchill War Rooms
Em 1938, com a ameaça da guerra, o porão do prédio Whitehall foi escolhido como um abrigo "temporário" para o Governo e o Comando Militar. Pelos próximos seis anos, centenas de homens e mulheres passariam milhares de horas trabalhando e dormindo ali.
Sendo originalmente um porão que foi transformado, e não propriamente construído para ser um bunker, sua proteção não era garantida. O prédio poderia ser destruído se fosse atingido diretamente por uma grande bomba. Além disso, havia o temor de inundações, ataques com gás venenoso e infiltração de espiões. A falta de luz do sol também punha em risco as vidas das pessoas.
A chave para manter o local seguro era o sigilo total e a lealdade a Churchill - um homem incansável que trabalhava das 8h às 3h e achava que seu staff tinha que ter a mesma energia.
Churchill podia ser rude e mal-humorado, mas tinha um senso de humor infantil e apreciava profundamente o trabalho de sua equipe, cujos integrantes frequentemente trabalhavam 15 horas por dia.
The War Rooms foram usadas 24 horas por dia até a guerra acabar, em 15/08/45, e neste dia as luzes da Map Room foram apagadas pela primeira vez em seis anos.
Muitos dos funcionários continuaram trabalhando nos andares superiores de Whitehall e outros mudaram de profissão. Em relação às mulheres, várias se casaram - o que as obrigou a se demitirem do serviço.
Após a guerra, as salas mais importantes foram preservadas intocadas. Após uma conferência de imprensa em 1948 ter revelado seus segredos, começaram os tours pelas War Rooms.
Durante os 30 anos seguintes o interesse pelo local cresceu tanto que o Imperial War Museum se responsabilizou por sua restauração e o inaugurou como museu em 1984 (www.iwm.org.uk/churchill).
Winston Churchill morreu no dia 24/01/65 - exatos 70 anos após a morte de seu pai. A Rainha decretou luto oficial, e aproximadamente 300.000 pessoas foram ao velório.
No dia de seu funeral, lojas foram fechadas, jogos de futebol foram cancelados, o Parlamento suspendeu as celebrações de seus 700 anos, a ONU, o Conselho Europeu, o Congresso Americano e o Conselho da OTAN pararam de trabalhar. E aproximadamente 400 milhões de pessoas ao redor do mundo assistiram ao funeral pela TV.
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