sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

"O Ano de Pensar", de Lya Luft

"A essência seria esta: neste ano, eu vou pensar. Em mim, na vida, nos outros, no mundo, em mil coisas ou numa coisa só - que seja realmente importante.
Pensar para ser uma pessoa mais decente;
pensar para amar mais e melhor, começando por mim mesmo; pensar para votar com mais lucidez; pensar no que de verdade eu quero, se é que eu quero alguma coisa - ou sou do tipo que se deixa levar pelo desânimo, preguiça ou desencanto?
Pensar simplesmente para criar meu mundo particular, não num ataque de loucura, mas de criatividade. Pois o real não existe, existe o que vemos dele. Dentro de certos limites, podemos, cada um de nós, inventar o nosso mundo: sendo mais céticos ou mais otimistas, com aquele grãozinho de loucura necessário para que haja beleza e claridade e não vivamos numa caverna de trevas.
Basta ver como pensam as crianças, ainda livres das nossas inibições. Sei que todos algum dia acordamos com a senhora desilusão sentada na beira da cama. Mas a gente vai à luta e inventa um novo sonho, uma esperança, mesmo recauchutada: vale tudo menos chorar tempo demais. Pois sempre há coisas boas para pensar. Algumas se realizam. Criança sabe disso. Feliz 2010."

Um comentário:

  1. Uauuu!!! Pensar! Importante e difícil...
    Outro dia alguém me disse: "Podemos fazer alteres com o cérebro também, para fortalecê-los!

    Agora, vejo você, em plena atividade!

    Parabéns! Amei! Beijos!

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