quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Billy Elliot - The Musical

Mais um passeio com a Gisela e, ao mesmo tempo, mais um musical para meu curriculum. Só que dessa vez sai meio "deprê" do teatro. Já havia assistido ao filme Billy Elliot, ou seja, já conhecia a estória do garoto de 11 anos, aspirante a bailarino, que vive em uma pequena e pacata cidade inglesa na era Thatcher, em meio às greves dos mineradores de carvão da década de 80.
Mas acho que pelo fato deu viver na Inglaterra e ter uma relação de profundo afeto com Londres, a estória ganhou outra dimensão. Dos musicais que vi é o que tem o contexto que mais se assemelha à realidade atual (20 anos atrás é praticamente ontem em termos de história). Me emocionei com a vida sofrida da família Elliot...
De qualquer forma, não posso deixar de ressaltar a atuação das crianças - principalmente do Billy Elliot da noite, um loirinho lindo que me lembrou muito o João Paulo, filho da Ti - quando ele tiver 11 anos. O moleque arrasa na interpretação, no canto e na dança. Sem contar os números em dueto com seu melhor amigo - o personagem Michael -, que é uma figurinha rara e rouba facilmente a cena.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Thais em versão Século XVI

Estar tão familiarizada com a Dinastia Tudor fez com que eu desejasse me sentir Jane Seymour, nem que fosse por pelo menos uma hora. Pensei em ser Ana Bolena - ou Anne Boleyn para os ingleses -, mas convenhamos que seu passado à condena (literalmente).
Ana foi amante de Henrique VIII e se tornou sua 2ª esposa enquanto ele ainda era casado com a Catarina de Aragão. Sua cerimônia de coroação foi magnífica, mas como Ana não era uma figura popular o povo não deu muita bola ao evento.
No desespero por ter um herdeiro, ela apelou para o irmão (Jorge), e após cerca de 1000 dias como rainha da Inglaterra, foi presa com ele, acusada de adultério, incesto e alta traição. Ou seja: desgraça pouca é bobagem.
E ai não teve jeito: perdeu a cabeça (de fato). Enquanto isso, a Jane Seymour - aia da Ana -, já estava no pedaço como amante do Henrique VIII. Na verdade foi a vontade do Rei em se casar com ela que precipitou a morte da - nessa altura do campeonato -, coitada da Ana.
Mas esqueçam esse "Lado B" da história, ok? Vamos focar na parte glamourosa: como rainha, Jane era o oposto da espalhafatosa Ana Bolena. Henrique VIII era aboslutamente fascinado por ela e lhe concedia todos os desejos. Ficou arrasado com sua morte - na sequência do parto de seu herdeiro. O luto na corte durou muito tempo, e ele só se casou novamente três anos depois.
Quer saber? Eu é que acabei ficando com a melhor parte: tive o prazer de me sentir uma milady produzida com as vestimentas da época - by www.historystudiosuk.com - sem ter que perder a cabeça e nem ter a obrigação de ter um herdeiro. Sem essa de "é Tudor ou nada"...

Meu 3º quarto

Mais uma mudança de quarto na residência estudantil. Desde o dia 17/09 estou no 4º andar, room 414. É o menor de todos e mais uma vez usei de senso de adaptação e flexibilidade para organizar minhas coisas de acordo com o espaço disponível.
Nesta imagem parece que a porta está aberta, mas não, aquele pequeno corredor faz parte do meu quarto também. É onde fica o armário - mas não valia a pena tirar outra foto especificamente dele.
Agora vem o "momento UAU" dessa fase - a sensacional vista da minha janela. Moral da estória: mudar de quarto é uma lição de vida, já que em um dia vemos o mundo de cima para baixo (1º quarto), no outro o vemos de baixo para cima (2º quarto) e de repente o olhamos de igual para igual (como agora).

terça-feira, 28 de setembro de 2010

7º mês em Londres

Nada como comemorar meu 7º mês em Londres doando sangue. Tempos atrás descobri o site:
www.blood.co.uk . Entrei em contato, disse que estava na cidade há mais de 6 meses - esta foi uma das perguntas que me foram feitas -, fui devidamente cadastrada e agendei a doação.
Confesso que estava receosa em doar aqui, já que estou acostumada com o padrão de qualidade do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde pratico este ato desde 1995. Mas ai peguei meu receio pela mão e fui com ele até o Blood Donor Centre na Margaret Street - bem pertinho da famosa Oxford Street.
Aos poucos me ambientei com o lugar, "baixei a guarda", respondi a um questionário, passei no teste de verificação da taxa de hemoglobina, e quando vi, já estava sentada em meio a vários outros doadores, feliz da vida pelo fato de ter completado com sucesso minha 1ª doação de sangue em Londres - e a 34ª no total.
A recompensa veio depois: comi um saco de batatinhas fritas, uma banana e algo que julguei ser uma pequena maça, mas que ao perceber o sabor e a textura tão diferentes descobri ser nectarina - pelo menos foi o que uma das enfermeiras me disse (ou seja: acabo de confessar publicamente que este foi o 1ª contato mais íntimo com uma nectarina na minha vida).
Mais uma estória bacana vivenciada em Londres. O melhor de tudo isso foi ter saído do Blood Donor Centre ontem sabendo que meu sangue será disseminado deste lado do mundo...

sábado, 25 de setembro de 2010

Schumacher College, a experiência

Cheguei ao Schumacher College ( http://www.schumachercollege.org.uk/ ) esperando um curso tradicional, com workshops e aulas durante todo o dia, com direito a coffee breaks. E ainda bem que minhas expectativas não foram atingidas.
Me deparei com washing up after breakfast, gardening, cleaning the main College building or accomodation e cooking preparation. Os participantes do curso Creativity and Social Innovation foram divididos em grupos para realizar estas tarefas após 30 minutos de meditação, seguidos pelo café da manhã e por mais 15 minutos dedicados à leituras e orientações a respeito das atividades do dia - com direito a alguns instantes extras de silêncio para reflexão.
No centro da sala ou da biblioteca, sempre nos deparávamos com algumas frutas e flores - só após algum tempo percebi que era para nos lembrar a todo instante de que a natureza faz parte das nossas vidas. Ou melhor, de que nós somos parte dela.
Nos primeiros dias fiquei incomodada com os vários momentos de free time entre uma atividade e outra, e nada como o tempo para me ensinar de que era necessário termos horas de reflexão, de contato com a natureza que envolve o colégio. Tudo isso fez parte do nosso processo de aprendizagem.
Outra grande surpresa: comida vegetariana. Confesso que me adaptar a este aspecto foi bem difícil - foram 13 refeições seguidas sem carne vermelha. Mas deu tudo certo, eu sobrevivi e percebi o quanto a carne é importante para meu bem estar (portanto não abrirei mão dela na minha alimentação).
E aos poucos minha energia foi mudando, fui ficando cada vez mais calma, mais sossegada, em paz... Fomos à praia, e pela 1ª vez na vida consegui ficar de olhos fechados por cerca de 10 minutos enquanto uma colega muito especial me guiava em meio à natureza, durante um dos exercícios que fizemos. Confiei totalmente na Wendy e foi uma sensação maravilhosa a de simplesmente me deixar levar.
No meio disso tudo, conceitos e teorias, comentários e reflexões super pertinentes por parte de vários colegas, além da condução maravilhosa da professora Kate Davies e a apresentação especial de Jonathan Robinson - um dos fundadores da The Hub.
Saio do Schumacher College com dois grandes aprendizados: o 1º deles me libertou de uma certa culpa, e se refere ao fato de que não temos que ser empreendedores. Cada um tem o seu perfil, e assumi que o meu é o de uma excelente "seguidora" de idéias e pessoas nas quais acredito. O 2º é a libertadora frase "eu não sei". Como é bom poder dizê-la sem medo, de coração aberto.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Schumacher College, o curso

Through an innovative approach to learning and with experts from around the world, Schumacher College (http://www.schumachercollege.org.uk/) has helped thousands of organisations and individuals in understanding and finding solutions for the most pressing ecological and social concerns of modern life.
Ainda estou impactada pela semana que passei aqui, participando do curso Creativity and Social Innovation. Todo ser humano deveria conhecer esse lugar - que integra a propriedade privada de Dartington Hall, na cidade de Totnes, no condado de Devon. Sem dúvida nenhuma é mágico e transformador.
Mais do que conceitos e teorias, foi uma experiência de vida. O contato com a natureza, com a filosofia de Satish Kumar - co-fundador da escola -, e com os seres humanos da melhor qualidade que conheci, revigoraram minhas energias. Mais um momento especial da minha jornada.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Uma das melhores coisas de Devon

Amor, cumplicidade, harmonia, respeito, carinho e serenidade. Em outras palavras: Cinthia Sento de Oliveira Matos e Atilio Baroni Filho.
Tive o prazer de conhecê-los durante um curso em Devon, e eles se tornaram uma das partes mais especiais dessa semana, sem dúvida. Muito bom poder compartilhar da energia dos dois.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Um pouco de Devon

Desde 2ª feira tenho feito parte desta paisagem. Estou em Devon, um condado no sudoeste da Inglaterra. Possui 1.141.600 habitantes, e sua maior cidade é Plymouth.
Grande parte do condado é área rural. Inclui um parque nacional e também Dartmoor, com 954 Km2 - o maior espaço aberto no sul da Inglaterra.
Mas mais do que falar sobre Devon, vale a pena curtir suas imagens.

Parabéns à Rosana Junqueira

Parabéns à mais uma aniversariante de setembro - em outras palavras, parabéns à Rosana Junqueira, homenageada na postagem Mais um bom momento, de fevereiro/10.
E nada melhor do que presenteá-la com uma bolsa da Zara (de couro legítimo, hein!). Na foto ela parece grande, mas Rô, acredite, é pequena e ficará um charme com teus modelitos! Escolhi a vermelha para dar uma quebrada no tradicional preto.
A melhor parte dessa foi pedir ao vendedor para entrar com a bolsa no provador - aonde mais eu poderia fotografá-la com a calma e produção necessárias? O rapaz me olhou como quem diz: "Para quê experimentar a bolsa lá dentro se há espelhos pela loja e basta segurá-la com uma das mãos?"
E diante de sua cara de interrogação, eu rapidamente disse: "Quero ver se tudo o que tenho cabe nessa pequena bolsa. Como carrego coisas de valor, não quero expô-las no meio da loja...." Enquanto eu dizia isso, pensava que o que eu tinha de mais caro era meu Oyster card do metrô, recarregado com 10,00 Pounds.
Ao entrar no provador, o próximo passo foi achar o melhor ângulo e iluminação para fotografar o presente para a Rosana. E após alguns cliques, sai da loja com a sensação de dever cumprido.
O que a gente não faz para presentear uma amiga, hein? Parabéns Rô! Tudo de bom hoje e sempre.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Empath Man by Matt Harvey

This scene is an introduction to contemporary superhero Empath Man, who fights crime with his advanced listening sklills and ability to stay open and vulnerable in a tight situation.
Warehouse. Interior. Two desperate men, stuffing wads of cash into a duffel bag, look up, startled, as a man strolls casually through the double doors...
"Hi guys, looks like fun. Guess you must need the money pretty bad. Hey - I've been there. I know where you're coming from."
"Oh no, it's Empath Man! Don't let him disarm you with his self-deprecating charm and non-judgemental acceptance of who you are."
"I guess you must have felt quite an emptiness inside to need to fill it with bundles of cash. It's as if that duffel bag is your crumpled, deprived heart and this is an honest but confused attempt to meet its needs. I respect that. I find it moving." "Damn you, Empath Man. I don't want to talk about this shit right now".
"Don't let him get to you. Shoot him if you have to."
"Hey, if you need to shoot me, I guess you need to shoot me. I feel very open and accepting of who you are and what you do."
"Shoot him!"
"I can't."
"Can't or won't?"
"I dunno, part of me wants to shoot him, another part just wants to relax and hang out with the guy. The mixture of serenity and sheer ordinariness is strangely compelling..."
"Ok. Give me the gun. I'll shoot him myself."
"Hey," Empath Man shrugs. "Whatever you need to do, you know, that's okay. Trust yourself. Who else can you trust? Who else have you ever been able to trust?"
"Goddman it, I'm filling up!"
"What's he doing to you, Rodney, what's happening?"
"I don't know. It's this talk of trust. It's bringing up long-buried feelings."
"Long-buried what?"
"Feelings."
"Goddman. You've got to fight it."
"I'm trying, it's just...they've been buried so long beneath encrusted layers of anger and cynicism, wrapped around in bravado and self-medication, it's kind of a big thing for me."
The soft man keeps talking. "What feelings are coming up? It's just me and your partner in crime here. You can tell us."
"Feelings of hurt, sadness, loss, betrayal, and Oh God, no..."
"What is it? We both want to hear it."
"A kind of self-loathing, a sense of shame, allied with a yearning of almost spiritual intensity."
"No, please, don't go spiritually intense on me now. I'm feeling pretty shaky as it is. Don't...Oh God, it's the Police."
Screech of tyres, slam of doors, pounding of meaty feet. It's Karma in a uniform. Empath Man keeps eye contact with the overwrought robber as he greets the men in blue.
"Hello Officers, these two miscreants here were just opening up to some feelings about crime and the causes of crime, I'm sure they'll be more than willing to carry on down at the station."
The two are roughly cuffed and led away. "Come on then, miscreants, and stop snivelling, or we'll really give you something to cry about down at the cells."
"Hmmm. We all feel the desire to brutally punish others in order to bolster our diminished sense of personal power."
"That's enough, Empath Man. I've got to hand it to you, another job well done. But i don't like your methods. They're effective, but they're sick."
"I understand, Officer, what it is to be both disgusted and threatened by emocional intensity and authentic intimacy. I too have insecurities gnawing at me like ravenous rats devouring the living tissue of self-worth. But thanks for the feedback. I'll take it on board - even though it may corrode my soul like the acid of early rejection by a parent or carer. But hey, I'm sensing you'd know about that."
The Officer turns away. Are those tears welling up? Probably.
As usual, Empath Man is left alone to reflect. He wasn't always Empath Man - used to be just a regular guy, in middle management. Then he took part in a drugs trial that went horribly wrong. It was an anti-pessimism drug, Optiagra. For middle-aged men who find it difficult to get their hopes up.
He had a wife, Stella. She was always trying to get him to see a Relate counsellor with her, but he wasn't having any of that. When he became Empath Man Stella was like the cat who got the cream - then became lactose-intolerant on the same day. Because who could live with such a man - in whose presence all feeling is amplified; who knows you feel before you do; who brings out the best in you at the worst possible time?
So here we leave him, the Skinless Wonder, the Lone Listener, putting the vigil back in vigilante...

domingo, 19 de setembro de 2010

Warwick Avenue (official video)

Aimée Ann Duffy - ou simplesmente Duffy -, é uma ótima cantora de soul galesa. Tornou-se famosa com o single Mercy, que alcançou a 1ª posição em mais de 12 países.
Quero destacar outra canção maravilhosa dela que é uma das minhas preferidas: Warwick Avenue. Peço a todos que acessem o video oficial no youtube.com para que vejam o que é uma cantora que se emociona de verdade com sua arte, sem "caras e bocas" completamente artificiais como tantas Lady Gagas por ai.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Por dentro do Buckingham Palace

The East Front of Buckingham Palace from St. Jame's Park
The Grand Staircase
The Blue Drawing Room
The Music Room
The Picture Gallery
The White Drawing Room
The Green Drawing Room
The Throne Room
The State Dining Room
The Garden Front
De 27/07 a 01/10 o Buckingham Palace - residência ofcial em Londres de Her Majesty The Queen - está aberto para visitação (paga). O Palácio abriga Buckingham House, construída no início do Século 18 para o Duke of Buckingham.
Em 1762 foi adquirida e modernizada pelo King George III and his Consort, Queen Charlotte. George IV, que subiu ao trono em 1820, encomendou ao arquiteto John Nash a construção de um Palácio de Estado.
O resultado disso tudo está refletido nestas imagens - que não são minhas, mas de postais que comprei, já que não são permitidas fotos tiradas por simples mortais.
Os turistas têm acesso à algumas das centenas de cômodos incríveis. E com base no que vi, posso dizer que este é o palácio mais maravilhoso da minha vida.

Getty Images Gallery

Love from London: A City of Stars
, da Getty Images Gallery e Film London (http://www.gettyimagesgallery.com/), é uma linda exposição de fotografias que apresenta as estrelas da época de ouro do cinema em vários lugares de Londres.
Há desde Elizabeth Taylor alimentando pombos em Trafalgar Square, Alfred Hitchcock no Rio Tâmisa, Audrey Hepburn correndo com seu cachorro no Richmond Park, até Brigitte Bardot no metrô e Frank Sinatra e Dean Martin no aeroporto em 1961.
Dica imperdível e free aos que passarem por Londres até o dia 09/10. As fotos são bem legais - pena que a exposição é pequena...

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O desemprego na Europa

O assunto princial de hoje do jornal The Independent é o desemprego no continente Europeu:

  • No Reino Unido houve um aumento inesperado de demissões
  • Na União Européia, 23 milhões de pessoas estão sem emprego, e mais cortes virão
  • Há alguma perspectiva de fim para esse pesadelo na Europa?

Sônia Sato: a 2ª aniversariante da semana

Hoje é o dia da Soninha - que está na postagem Confraternização das irmãs Sato, de dezembro/09. Essa minha amiga super descolada, que adora moda e já tem até nome de estilista - só falta mostrar ao mundo do que ela é capaz (eu sempre dei a maior força para que isso aconteça o quanto antes).
Mas além desse lado fashion ela ama velejar em Ilha Bela. Então eu a presenteio em seu aniversário com esta foto, que reúne de uma forma londoner estas duas paixões.
Soninha, que tal um passeio de barco pelo Tâmisa tendo esta visão super moderna de Londres ao fundo? É a tua cara...

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

The Phantom of the Opera e sua continuação

Quem vem a Londres e gosta de musicais não pode deixar de ver o clássico "O Fantasma da Ópera". Assisti ao espetáculo pela 1ª vez no Teatro Abril, em São Paulo, anos atrás. Mas o que é muito bom merece ter repeteco.
E lá fui eu ontem, às 14h30 - isso mesmo, enquanto o mundo trabalhava eu me esbaldava embalada pela maravilhosa All I Ask Of You, cantada tête-à-tête pela dupla de heróis do musical (alguém tinha que prestigiar a sessão da tarde).
O que foi novidade para mim é que essa estória tem continuação. Fiquei curiosa e resolvi conferir Love Never Dies agora a noite. E fiquei sabendo do "lado B" da vida da Christine - até então a lady do pedaço.
O babado todo é o seguinte: ela se casa com o Raoul - cujo ator da produção de hoje é bem mais bonito do que o do espetáculo de ontem -, eles têm problemas financeiros, ele bebe, e ela teve um caso com o Fantasma no passado! Sim, senhoras e senhores, de boba ela não tem nada, já que o Fantasma é tudo de bom! Ah! isso sem falar no filho dela - cujo pai obviamente não contarei quem é.
Ou seja: aos fãs do romantismo sugiro que assistam só ao The Phantom of the Opera, já que sua continuação é pura vida real, com direito à trilha sonora que não empolga muito.

Parabéns à Ana Paula Luckman

Uma fortaleza, um palácio, uma prisão e um tesouro - ou simplesmente Tower of London, um monumento histórico situado no Centro de Londres, na margem Norte do Tâmisa.
Durante minhas andanças por lá, me deparei com a pergunta: "Quão longe você iria por suas convicções?" E dentre as respostas está: "Eu morreria pelas minhas convicções". Conhecendo a Ana Paula Luckman - citada na postagem A 1ª seguidora a gente nunca esquece!, de dezembro/09 -, esta seria sua alternativa.
Ana, muito bom poder ser tua amiga. Apesar da distância entre São Paulo e Florianópolis - que nos separa apenas fisicamente -, nos queremos muito bem. E é isso o que importa para uma amizade verdadeira.
Parabéns não só pelo teu aniversário, mas por acreditar nas tuas convicções e seguir a vida norteada por elas.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Estágio na Volans

Agora é oficial, meu nome está no site da Volans então
eu posso contar pra todo mundo! Faço parte do quadro de interns! Sim, e quem quiser pode conferir acessando: www.volans.com/people/interns .
Mas o que isto significa na prática? Que estou fazendo um estágio numa das melhores consultorias da minha área, que estou em contato com grandes nomes da Sustentabilidade mundial - John Elkington e Sam Lakha.
Isso explica a razão pela qual deixei de lado o backpacking pela Europa em setembro e outubro...Não pensei duas vezes em aproveitar esta oportunidade única para minha carreira. De Londres eu não saio, daqui ninguém me tira! A Europa continuará aqui - se Deus quiser - por muito tempo, e terei outras chances de conhecê-la.
Que tipo de trabalho eu faço? Descreverei em inglês pra ficar mais bacana:
  • Contributing to the development of a database of leading social and environmental innovators in Brazil and South America;
  • Researching key sustainability issues such as family businesses and social investment in Brazil;
  • Translating copy from English to Portuguese for website and other outreach materials

Agora faço questão de agradecer as pessoas que ajudaram a colocar meu nome no site da Volans, começando é claro pelo meu querido Rafael Morais Chiaravalloti. Eu nunca acreditei em coincidências. Em relação ao Rafa, acho que seria simplificar uma razão maior pela qual nós dois trabalhamos na mesma área e viemos para a mesma residência estudantil, no mesmo período, em Londres. Ele fez estágio na Volans e foi o responsável por me apresentar ao John e à Sam. Serei eternamente grata ao Rafa por isso.

E para realizar os primeiros trabalhos que a Sam me pediu, contei com a dedicação e disponibilidade de amigas e colegas de profissão no Brasil:
  • Juliana Gazzotti, Marcia Woods e Silvia Bertoncini - do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS) (www.idis.org.br);
  • Carolina de Andrade, Mariana Fernandes e Maure Pessanha - da Artemisia Aceleradora de Negócios Sociais (http://www.artemisia.org.br/); e
  • Raquel Barbosa - da Ashoka Empreendedores Sociais (http://www.ashoka.org.br/)
Estou super feliz e queria muito compartilhar esse momento especial com todo mundo!

domingo, 12 de setembro de 2010

Simply the best

Mobile Broadband
- ou banda larga móvel - é o nome usado para descrever vários tipos de acesso sem fio à Internet de alta velocidade por meio de um modem portátil, telefone ou outro dispositivo.
Até chegar em Londres eu não tinha a menor idéia do que isto tudo significava. Mas agora que uso o dongle da Three (http://www.three.co.uk/) minha vida mudou. É só plugar essa espécie de pen drive - no meu caso pay as you go - no meu computador e tenho acesso ao Skype, blog, e-mails - enfim, Internet em geral - de qualquer lugar.
E viva a mobile broadband da Three, que me proporciona o contato com o mundo virtual sem barreiras - diferente de outras marcas por aqui, que só liberam o acesso a determinados sites. Three, you're simply the best.

Les Misérables

Musical composto em 1980, é um dos mais famosos e encenados no mundo. Baseado no romance épico francês de Victor Hugo, se passa na França do início do século XIX entre duas grandes batalhas: a de Waterloo (1815) e os motins de junho de 1832.
Em relação à trilha sonora, vale a pena destacar I Dreamed a Dream, cantada durante o 1º Ato e que ganhou popularidade em 2009 ao ser interpretada por Susan Boyle durante o reality show Britain's Got Talent.
É sem dúvida mais um espetáculo imperdível para quem vem a Londres. Que ótimo poder ser testemunha da existência de tantas Maria Callas e Pavarottis existentes nesse mundo...

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

As belezas de Greenwich

Greenwich
é um distrito do sul de Londres. A cidade foi o local de nascimento de muitos Tudors, incluindo Henry VIII e Elizabeth I. Foi arruinada durante a Guerra Civil e reconstruída como Royal Naval Hospital for Sailors. Os prédios se tornaram o Royal Naval College em 1873, e foram destinados à educação militar até 1998.
A 1ª foto mostra The Chapel of St Peter and St Paul à direita, e à esquerda, The Painted Hall - que é provavelmente a mais fina sala de jantar do mundo ocidental, decorada com pinturas maravilhosas feitas por James Thornhill. É parte da King William Court.
Ao contrário de várias igrejas que possuem um mix de estilos, The Chapel é uma obra completa e inalterada do período neoclássico. Está aberta ao público todos os dias e permanece um local de oração e adoração.
O National Maritime Museum (
www.nmm.ac.uk) foi formalmente criado por um Act of Parliament em 1934 e aberto ao público pelo Rei George VI em 1937. É o grande museu marítimo do Reino Unido e provavelmente o maior do gênero no mundo. Os edifícios históricos que fazem parte do Maritime Greenwich World Heritage incluem a Queen's House e The Royal Observatory Greenwich.
Em 1616, Anne of Denmark, esposa e Rainha de James I of England, encomendou a Inigo Jones a criação de um novo prédio em Greenwich. Ele foi alterado e finalizado por Jones, em 1635, para deleite de outra Rainha - Henrietta Maria, esposa do Rei Charles I.
The Queen's House é uma das mais importantes construções na história da aquitetura britânica, sendo o 1º prédio clássico a ser construído na Grã-Bretanha.
The Royal Observatory
é o escritório central de pesquisas do Meridiano de Greenwich. Foi fundado em 1675 com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento dos conhecimentos astronômicos essenciais à navegação.
O Meridiano é a linha imaginária que passa sobre o The Royal Observatory. Por convenção divide o globo terrestre em ocidente e oriente, permitindo medir a longitude. Foi estabelecido por Sir George Biddell Airy em 1851.
O Meridiano de Greenwich atravessa dois continentes e sete países. Na Europa: Reino Unido, França e Espanha. Na África: Argélia, Mali, Burkina Faso e Gana.