sábado, 11 de junho de 2011

O "Lado B" de Amsterdam

Em abril resolvi começar minha exploração do continente europeu, e o destino escolhido para passar a Páscoa foi Amsterdam. Sinceramente, apesar dos aspectos positivos da cidade - que estão descritos na postagem seguinte - não é um lugar para o qual voltarei. E aqui estão as razões, a começar pelo albergue que eu fiquei (vide apelo de Marketing descrito acima). Socorro, sem comentários.

A questão das drogas é super conhecida por todo mundo, e realmente o fato do babado ser legalizado atrai muitos e muitos e muitos turistas - a maioria garotada que está na fase de achar o máximo poder experimentar livremente maconha, haxixe e seus derivados, tipos e espécies. Então, no centro da cidade, há uma grande variedade de coffee shops (confesso que tentei entrar em um deles para conhecer, mas o cheiro de droga era tão forte que fiquei meio zonza e desiste).

Outro aspecto que atrai muita gente para Amsterdam é a pornografia. Claro que sexo é bom, deve ser praticado, mas para mim, tem que se levar em conta o sentimento entre duas pessoas. Mas como aqui ele é super banalizado, chegou um dado momento em que eu estava saturada de ver tantos apetrechos e caras e bocas fake (esta imagem de um shopping erótico exemplifica meu raciocínio).

E claro que não poderia faltar o famoso Red Light District, cujo apelo também é extremamente comercial, voltado aos turistas que ali passeiam com suas famílias enquanto as moçoilas - muitas delas super bonitas, diga-se de passagem - fazem sinais obscenos para atrair a atenção, ou então estão com cara de saco cheio falando nos seus celulares. E ai já imaginei a conversa entre uma delas e sua mãe: "Oi mãe. Comigo tudo bem sim, estou aqui, à espera do próximo cliente, mas o movimento está meio fraco hoje..."

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